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domingo, 30 de abril de 2017

Em um estudo de revisão de 1999, Wong e colegas tiveram como objetivo reunir informações sobre pesquisas da composição corporal humana e expor as raízes históricas e identificar a tendências para esse campo de estudo. O que me chamou atenção nesta revisão foi o que o autor chamou de áreas da composição corporal e ainda segundo ele trabalhos de Justus von Liebig (1803-1873) fundamentou-se na análise química e marcou o início do estudo moderno da composição corporal. A partir daí pesquisas relacionadas a análise da composição corporal foram pautadas em três áreas distintas, porém relacionadas entre si: 1- Regras da composição corporal (RCC), 2- Metodologia da composição corporal (MCC) e 3- Alterações na composição corporal (ACC).
1 – RCC – a primeira área baseou-se na coleta de informações sobre os componentes do corpo, e teve seus trabalhos realizados a partir da autopsia de cadáveres.
2 – MCC – a segunda área baseou-se em estudo in vivo analisando vários componentes corporais.
3 – ACC – a terceira área baseou-se em pesquisas que analisavam fatores influenciavam na composição corporal.
Antes que esqueça. As projeções futuras (há 18 anos) estavam relacionadas para o aprimoramento das técnicas de imagem e de ativação de nêutrons.

sábado, 29 de abril de 2017

 As duas imagens acima correspondem a dois estudos clássicos que analisaram a relação de testes diretos para análise da capacidade aeróbia com testes indiretos. A 1ª Imagem corresponde ao famoso teste proposto por Kenneth Cooper ou teste de 12 minutos, teste esse que para predizer VO2max o avaliado anda ou corre a maior distância em 12 minutos e a patir utiliza a equação VO2max = (Distância km – 504,1) / 44,79. O engraçado disso é que Cooper não apresentou a equação nesse seu estudo, ele apresentou um nomograma baseado nos estudos de Balke, (1963). Já a 2ª imagem corresponde ao estudo de Balke, (1963). Nesse estudo o VO2max foi correlacionado a distância percorrida em 1, 5, 12, 20 e 30 minutos. Ao que parece pelo gráfico apresentado nesse estudo o tempo de 12 minutos apresenta uma melhor associação com o VO2max obtido de forma direta.
Será que exercícios pliometricos são eficazes para saúde óssea de crianças e adolescentes?
Esse foi o objetivo de Gómez-Bruton A, e colaboradores (2017) e depois de uma análise criteriosa 26 artigos preencheram os critérios de seleção e foram incluídos nesta revisão. Os artigos foram subdivididos em quatro tipos intervenções: Conteúdo Mineral Ósseo (CMO), Densidade Mineral Óssea (DMO), Estrutura Óssea e outros fatores que afetam a massa óssea (ingestão de cálcio, estado puberal, protocolos de treino e raça).
Segundo os autores, em relação ao CMO os exercícios pliometricos promovem benefícios. Uma intervenção combinada de 15 minutos extras de corrida e saltos quando comparados ao grupo controle. Já para a DMO sugeriram mais estudos que comparem diferente tipos de intervenções com a finalidade de determinar qual mais eficaz em relação a massa óssea. Em relação aos Índices de estrutura óssea e força nenhum dos estudos avaliou a estrutura e força óssea, porém sugere que que quanto mais tempo os exercícios são praticados melhores são os benefícios dessas intervenções. Para ingestão de cálcio embora tenham encontrado poucos estudos que avaliaram em conjunto exercícios pliometricos e ingestão de cálcio. Parece que é mais eficaz realizar exercícios e consumir cálcio que realizar o exercício sozinho ou só consumir cálcio. Em relação a maturação biológica sugeriram novos estudos para implementar uma intervenção em crianças púberes e pre-puberes e assim determinar em qual fase o exercício apresenta melhores benefícios apesar de relatarem efeitos positivos em ambas as fases. Quanto a análise do efeito dos exercícios em diferentes raças, apenas dois estudos foram selecionados e após a intervenção e encontraram maiores efeitos na DMO em crianças asiáticas quando comparadas a crianças brancas em programas de treinamento semelhante. Porém, estas diferenças foram atribuídas a diferenças na faixa etária.
Conclusões:
• Intervenções de salto durante a infância e adolescência melhoram os parâmetros de saúde óssea, como a CMO, DMO e a estrutura óssea sem apresentar efeitos colaterais.
• Além disso, estes efeitos são mantidos no tempo após a intervenção ter terminado.