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terça-feira, 2 de maio de 2017

Bases do treinamento pliométrico.
Davies e colegas fizeram uma revisão em 2015 e parte do estudo pontuou sobre as bases do treinamento pliométrico. Segundo os autores as bases da pliometria são: Base Fisiológica; Base Mecânica e Base Neurofisiológica.
A Base Fisiológica é pautada principalmente na capacidade de produção de força. 1 - Como os componentes contrateis (CC) das pontes cruzadas (actina e miosina) e sarcômero interagem com o objetivo de desenvolver o controle motor e consequentemente no desenvolvimento na produção da força. 2 - Como a unidade musculo-tendínea atua para aumentar a capacidade das fibras musculares gerarem mais tensão e produção de força resultante através do seu pré-estiramento. 3 – Dos tipos de contrações musculares (concêntrica, isométrica e excêntricas) e na capacidade maior de produção de força pela ação excêntrica e do consequente aparecimento de Dor Muscular de Efeito Tardio pelos microtraumas causados nos componentes elásticos em serie e em paralelo do músculo e 4 – como as contrações voluntárias rápidas seguem um recrutamento seletivo das unidades motoras, principalmente pela intensidade proposta pelo treinamento pliométrico e ativação das fibras de contração rápida.
Em ralação a Base Mecânica a capacidade de produção de força se explica principalmente pelos componentes musculares: Componentes Contrateis e Elástico (Serie e Paralelo) e a interação de ambos para produção de força. Os Componentes elásticos, principalmente em serie age como uma mola propulsora fazendo com que o movimento seja mais potente.
Já a Base Neurofisiológica explica como os proprioceptores (Fuso Muscular, Órgão Tendinoso de Golgi e os mecanorreceptores localizados nos ligamentos e capsulas articulares) quando estimulados atuam facilitando, inibindo e modulando a musculatura agonista e antagonista.

Int J Sports Phys Ther . 2015 Nov; 10 (6): 760-786.

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